quinta-feira, 23 de agosto de 2007

RESENHA...

O Choque do Futuro.

Alvin Toffler escreveu o livro O CHOQUE DO FUTURO, que fala sobre o que está acontecendo hoje às pessoas e aos grupos que vêm sendo sufocados por mudanças essas que afetam nossas produções, comunidades, organizações e até mesmo nossos conceitos de amizade e de amor. Fala com maior intensidade sobre o mundo superindustrial que está surgindo, aplicando o cotidiano das famílias de amanhã, no aparecimento de novas tecnologias e negócios, o modo de relacionamento do ser humano, todos eles temporários.
Toffler esclarece como será o mundo de amanhã, destruindo incontáveis clichês dos nossos dias, fazendo com que as pessoas que lêem fiquem com certo medo,das mudanças que poderam ocorrer no futuro.
O velho professor da Universidade de Cornell e antigo consultor da Fundação Russell Sage se lembravam do que falava. “Se você vai a um caixa automático e saca dinheiro, um serviço é prestado e ninguém recebe por ele.” Antes, todo serviço exigia um empregado para fazê-lo. Mas quem mede a pressão com um aparelhinho, em casa, não paga a visita do médico. Software livre, fotos digitais que não carecem de revelação, há uma miríade de funções que não geram mais pagamentos. No entanto, geram valor: o dinheiro na mão, a tranqüilidade de que a pressão vai bem ou a foto da filha soprando a vela de aniversário
Dentre seus livros, dois são clássicos O Choque do Futuro, de 1970, e A Terceira Onda, de 1980. Além de professor e consultor, foi editor Associado de “Fortune”.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Sobre o filme "Piratas do Vale do Silício"

O filme, basicamente, retrata o início da Microsoft e da Apple.

Bastante interessante, mostra como eles começaram, com quem começaram e como eram as vidas dos personagens principais: Steve Jobs (Apple) e Bill Gates (Microsoft). O filme é narrado por um grande amigo de Jobs e que durante muito tempo foi seu sócio, Steve Wozniac. Mas ele mesmo não agüentou o temperamento de Jobs e saiu da sociedade, sendo que depois foi dar aulas de computação.

Sem dúvida que tanto Jobs quanto Gates eram dois visionários que sabiam muito bem o que queriam. É mostrado nitidamente que nenhuma das empresas nasceu e cresceu sozinha; as duas empresas copiaram coisas de outras, como o mouse, que foi inventado pela Xerox, mas que demorou para patentear seus inventos.

Jobs é um designer e, por isso, desde cedo a Apple se diferenciou por seus modelos. Os Apple’s eram sempre de design arrojado e sempre tiveram uma interface diferente dos outros computadores da época. Gates era o nerd da história, mas geralmente associamos a idéia de nerd a uma pessoa meio boba - por assim dizer - mas ele, definitivamente, de bobo não tem nada.

Gates deu uma cartada para o início de sua carreira: Foi à IBM (na época – e até hoje – uma das líderes e pioneiras na área da informática) e disse aos presidentes que tinha algo para revolucionar os computadores. Disse que tinha um software que seria extremamente bom para eles, e que sem isso eles não poderiam crescer... Nem precisa falar que era blefe, não? Gates acabou comprando o tal software – o DOS – de um outro nerd e vendendo para a IBM. Foi aí seu salto para o sucesso. Depois disso ele grudou em Jobs, na época em que a Apple tinha muito mais destaque, para conseguir montar um sistema operacional. Blefe dois: ele roubou o sistema da Apple e mudou algumas coisinhas para lançar a Microsoft. Pronto, não precisa contar o resto da história, todos conhecemos e sabemos que esse homem é a pessoa mais rica do planeta. Apenas isso.

Jobs era sabidamente temperamental e incentivava seus funcionários a serem workaholics. Mas ele mesmo não era um. Jobs achava que por pagar seus funcionários, esses deviam trabalhar dias seguidos, atrás de resultados e serem sempre os melhores. E mexia muito com o psicológico deles, para sempre acharem que não faziam mais que a obrigação. Quando seu amigo e sócio Wozniac falou que não queria mais ser seu sócio foi que Jobs percebeu que precisava mudar mesmo.

Depois do começo foi apenas questão de tempo para as duas empresas virarem líderes de mercado, sendo que a Microsoft consegue estar em praticamente todos os lares que têm um computador. Já a Apple não é tão difundida, mas não é menos conhecida e reconhecida, sendo que seus computadores e sistemas são desejados e admirados por muitos, principalmente profissionais da área de informática, em particular do design.

Alguns tópicos extras:

- Bill Gates utiliza sempre a idéia que as pessoas precisam de seus produtos para poderem viver, criando assim uma necessidade que nem sempre é tão necessária assim, mas sendo uma boa jogada de marketing

- A parte do título do filme “piratas” refere-se a uma expressão que Jobs sempre falava: “é melhor ser pirata que marinheiro”, e por acreditar nisso havia uma bandeira de pirata em frente à Apple.

- Jobs foi demitido de sua própria empresa pelo presidente, mas em 1997 voltou a ela, estando por trás, ou à frente, do Ipod, Iphone e Imac.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Sobre a tecnologia nos celulares

Tim Studio (www.timstudio.com.br)


- Oferecido pela operadora Tim e Tim Nordeste S.A.
- Vantagem: Você envia seus conteúdos para o site, e cada vez que alguém baixá-lo você ganha R$0,15 em créditos para falar, mandar mensagens e acessar o WAP e a internet. A partir de R$1,50 já é possível utilizar o valor acumulado.
- Desvantagem: Só é para clientes Tim e o valor só pode ser usado com o próprio celular.
- Tipos de arquivos permitidos:
Imagens: jpg, png
Sons: midi, wma, mp3
Vídeos: 3gp, mov, flv, avi, mpeg, wmv

Tim Access


- Oferecido pela operadora Tim e Tim Nordeste S.A.
- Encontrados conteúdos de 2004 apenas, onde se dizia que havia uma parceria com a Band News e a TVA, para levar a TV aos telefones móveis. A informação da época é que o minuto custaria R$1,00 e seria restrito a alguns modelos de celular.

Claro Vídeo Maker (www.claroideias.com.br)


- Oferecido pela Claro.
- Vantagem: Pode-se enviar direto do celular para a operadora e ir ao ar pouco depois ou então enviar pelo site. A cada download feito do vídeo enviado, o cliente ganha R$0,10. A cada R$20,00 acumulados a pessoa pode resgatar o valor em dinheiro, para fazer o que quiser.
- Desvantagem: Precisa esperar acumular R$20,00 para poder retirar o valor. Só pode enviar vídeos.
- Tipos de arquivos permitidos:
Todos os vídeos enviados por celular são compatíveis.
Se enviado pelo site: avi, mov, rmvb, mp4 e 3gp.

Oi – Vc na tela (200.189.182.244:8080/memoContent_OI/web/index?cmd=home)


- Oferecido pela Oi.
- Vantagem: Pode-se enviar direto do celular para a operadora ou enviar pelo site. A vantagem é que quanto mais o vídeo é visto, mais ele fica em destaque, e com isso, mais vezes será baixado. Cada download equivale para o dono do vídeo R$0,10 e pode-se resgatar o valor a partir de R$20,00. Também há a possibilidade de qualquer cliente Oi virar crítico de vídeos. Também há a possibilidade de colocar o vídeo em uma área chamada “Divulgue”.
-Desvantagem: Só pode fazer upload/download de vídeos.
-Tipos de arquivos permitidos:
No site diz apenas em MMS (direto do celular). Não encontrada informação de outros formatos para quem envia pela web.

Vivo – Play 3G (www.vivo.com.br/portal)


- Oferecido pela Vivo.
- Vantagem: Oferece downloads de vídeos, clipes musicais, trailers de filmes completos, programas de TV em tempo real e ainda baixar músicas. A vantagem é que você pode ter uma televisão em seu celular, mas também há que se pagar (e ainda é cara a transmissão de banda para celular).
- Desvantagem: Não encontrada nenhuma parte onde se possa fazer upload’s e ter algum benefício como as demais operadoras.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Sociedade pós-moderna


Modernismo: Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e imanentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas visões-de-mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.

Pós-Modernismo: Seria como uma espécie de Renascimento dos banidos e cassados pelo Modernismo racional. Esta modernidade teria terminado a partir do momento em que não podemos mais falar da história como algo unitário e quando morre o mito do Progresso.

O Modernismo é caracterizado pela divisão de classes sociais, onde o dinheiro era o que fazia essa divisão.Portanto é uma divisão bastante clara, onde quem tem determinado dinheiro pertence à classe X, e quem tem outro tanto de dinheiro pertence à classe Y. Também é caracterizado pela grande vontade de romper com o antigo, achar
que era obsoleto e não servia para nada, precisando assim modificar tudo e começar um novo tempo.

No Pós-modernismo temos uma divisão por classe cultural, onde é difícil precisar onde é o limite de cada classe. Em cada uma delas há mais subdivisões, criando, portanto, um novo jeito de se pensar as diferenças, além das sociais. Também é notória a volta à essência, não fazendo dela o presente, mas sabendo que ela não sai de nós, e não precisamos fazer sair, e sim saber conviver com o antigo e o atual.O professor de História Sevcenko nos diz com relação à sociedade pós-moderna que “o mundo vai se tornando cada vez mais imprevisível, irresistível e incompreensível. Não há na sociedade uma esperança para o futuro, nada podemos prever”. Afirmação chocante para nós que vivemos com informação atualizada a cada instante e pensamos que podemos evitar muitas coisas sendo bem-informados. Tanto é real o que o professor disse como o que aconteceu na terça passada, onde o avião da TAM se desmoronou porque algo não deu certo. Falha humana, problema técnico ou os dois juntos? Nunca poderíamos prever, e por mais que fosse o ideal, não foi o primeiro e nem vai ser o último acidente. Até quando teremos a sensação de onipotência, de pensar que tudo podemos e tudo temos ao nosso alcance?

A sociedade pós-moderna vive basicamente pela troca de informação, e chegamos a um ponto que quem paga mais por serviços, como internet, assinatura de revistas e celulares equipados, é que tem um diferencial perante os outros.Nossa individualidade é ressaltada enquanto temos que nos enquadrar em alguns grupos, se não, somos diferentes.

Podemos bem mostrar como o pós-modernismo é caracterizado por dualidades, como por exemplo: individualismo X tribos, essência X supérfluo, felicidade X tristeza (com relação ao consumismo) e muitos outros. São coisas que somos obrigados a conviver desde cedo, pois é uma conseqüência de tantas informações que recebemos desde o
momento que acordamos e ligamos o rádio ou a televisão. Recebemos informações das mais diversas, que passam de como cuidar de uma determinada raça de cachorro até
qual a melhor forma de montar uma rede de internet em casa. Temos que saber filtrar essas informações, e nesse caso, infelizmente a frase “less is more” (menos é mais) não é verdadeira.

Com esses dados conseguimos perceber que estamos em pleno pós-modernismo, e que vivemos intensamente esse tempo. Somos esse tempo e temos essas características. É saber dosar para chegarmos ao equilíbrio. E qual será o próximo “tempo”? Será que abriremos mão da tecnologia, será que todos conseguirão ter acesso à ela, será que receberemos informações de acordo com nossos gostos e interesses? Num mundo onde a informação corre por um fio bem estreito, cremos que logo logo saberemos a resposta.

Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo
http://www.espacoacademico.com.br/035/35eraylima.htm
http://www.klepsidra.net/klepsidra16/posmodernismo.htm

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Papel digital e suas peripécias

Ele é o futuro. Enquanto pensamos que nosso bom e velho papel é insubstituível, facilmente essa teoria é quebrada com tecnologias, como a máquina digital, que faz com que não revelemos mais todo um filme, e sim de umas 5 a 10 fotos no máximo,isto quando as mesmas não ficam apenas em uma pastinha no computador e nos álbuns virtuais.

O jornal, que ainda solta tinta nas mãos e tem cheiro forte, cada vez mais é lido on-line, e já existem as assinaturas virtuais. Com as revistas é a mesma coisa. Raramente imprimimos; salvamos o que mais nos interessa numa pasta e ela fica lá para pesquisa.

Não, não fazemos a previsão que o papel acabará em 5 anos, mas ao contrário. A previsão era que, com o “advento” da internet, o uso do papel cairia para 1/3 do usado antes. Tal previsão, porém, foi um erro, porque não se esperava que as pessoas imprimissem os e-mails de trabalho para terem como arquivo. O jornal ainda é assinado no mundo real e a revista também. Gostamos de folhear as páginas e ler o que vai ter de bom para fazer no fim-de-semana na revistinha de sexta.

Em 2005, a Fujitsu anunciou o lançamento do "e-paper" para 2006/2007, que receberá imagens usando tecnologia wireless (sem fio). De acordo com a empresa japonesa, o "papel digital" terá um dispositivo de memória capaz de mostrar continuamente a mesma imagem, e não precisará de eletricidade para funcionar.

Além do mais, a imagem transferida para o papel não perde qualidade de resolução quando ele for curvado ou enrolado. Textos e imagens serão transferidos de computadores e celulares diretamente para o "e-paper", sem a necessidade de conexão de cabos.
Essa tecnologia de display utiliza milhões de cápsulas microscópicas preenchidas com pigmentos claros e escuros que se tornam visíveis (ou invisíveis) quanto ativados por uma corrente elétrica. De acordo com o nível da corrente elétrica, os pigmentos mudam de posição dentro das cápsulas, formando imagens visíveis na superfície do “e-paper”.

Os papéis serão recarregáveis e podem ser usados como cardápios, embalagens, entre outras funções. Eles poderiam ser atualizados sempre que houvesse a necessidade, além de mostrar imagens diferentes e mais atraentes.

Atualmente, já existem algumas versões do papel digital. Na Europa, alguns jornais ("De Tijd", da Bélgica, por exemplo) já começaram a testar suas versões digitais enviadas através da Internet e visualizadas em "display plástico". A partir da tecnologia de "display plástico", tornou-se possível publicar qualquer conteúdo de texto ou até mesmo vídeos.
A Philips mostrou o protótipo de um "papel digital", na verdade uma pequena tela "rolável", que, quando enrolada, fica bem mais compacta. Tão interessante quanto isso é o fato de que a tela é fina como um papel comum e, assim como este, não emite luz, mas sim reflete, fazendo com que a sensação de ler seja praticamente idêntica. Não há cores e a atualização da imagem é bem lenta, mas mesmo assim não há dúvidas que esse tipo de dispositivo ainda vai substituir o papel comum na leitura de livros e revistas. As empresas responsáveis pela tecnologia prometem cores e maior resolução para os próximos anos.





















Também há o protótipo do papel que fala com a gente. As informações digitais estão inclusas no papel e podem ser acessadas pelo simples toque na área de uma tela. As informações são ouvidas através de um alto-falante impresso. Já pensou você pegar no cigarro e ouvir “O Ministério da Saúde adverte...” ou então tocar na capa de um cd e ouvir a música que quer enquanto lê o jornal?As possibilidades de uso para esta tecnologia são imensas. Em pontos turísticos e museus, os visitantes poderão obter informações audiovisuais sobre os locais e exposições com um simples toque no papel. A tecnologia poderá ser utilizada também em cadernos, livros e campanhas publicitárias. O principal desafio dos cientistas, porém, é diminuir os custos dessa tecnologia. De outro modo, a popularização se torna impossível e se torna mais um daqueles sonhos de consumo.


Referências:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1669066-EI4799,00.html
http://www.internext.com.br/index.phpoption=com_content&task=view&id=134&Itemid=99999999&limit=1&limitstart=1http://www.meiobit.com/computacao_movel/papel_digital_a_caminho
http://idgnow.uol.com.br/mercado/2007/06/05/idgnoticia.2007-06-05.2029959361
http://www.tnow.com.br/gadgets/cientistas-suecos-criam-papel-digital-interativo/